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Olá,

Sou professor e gestor universitário no Centro Universitário Alfredo Nasser - Unifan, instituição localizada em Aparecida de Goiânia. Sou docente de língua portuguesa, língua inglesa e Linguística e coordenador da Comissão Própria de Avaliação (CPA). Minha formação acadêmica é na área de Letras e Linguística.  Neste site apresento o que eu e meus colegas temos realizado no Centro Universitário Alfredo Nasser e abaixo relato um pouco da minha história profissional nas áreas dos estudos linguísticos e da avaliação educacional (de línguas).

Prof. Newton Paulo Monteiro

Bacharel em Letras: Língua Portuguesa e Linguística (UFG)

Mestre em Letras e Linguística (UFG)

MBA em Gestão Educacional (Unifan)

Docente do Centro Universitário Alfredo Nasser - Unifan

Coordenador da Comissão Própria de Avaliação - CPA / Unifan

Coordenador do Grupo de Pesquisa Ladder - Unifan

Membro do Grupo de Pesquisa LALES - UnB

Membro da International Language Testing Association - ILTA

Membro da Latin America Association for Language Testing and Assessment - LAALTA

Lattes: http://lattes.cnpq.br/6335260947833177

Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8981-825X 

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Minha história

Minha formação e experiência docente

Minha experiência com os estudos da linguagem incluem a docência em cursos de graduação e pós-graduação de diversas áreas, onde tenho ministrado disciplinas como língua portuguesa, língua inglesa, Linguística, Linguística Aplicada, Avaliação da Aprendizagem, Psicolinguística, dentre outras. Minha atuação profissional também tem envolvido atividades de gestão como coordenador do curso de Letras, coordenador da Comissão Própria de Avaliação (CPA), coordenador do Núcleo de Apoio Pedagógico e Experiência Docente (NAPED) no curso de Medicina e atividades de elaboração de documentos e estudos para a Pró-Reitoria Acadêmica de minha instituição.

 

Ao longo dos anos tenho me interessado por diversos campos de pesquisa dos estudos da linguagem. Minha dissertação de mestrado abordou o ensino de pronúncia com ênfase em aspectos entonacionais no ensino de língua inglesa. Além disso, os estudos sociolinguísticos e o campo dos gêneros textuais têm sido foco de meu interesse desde a graduação. 

Os condicionantes da prática também têm me levado a buscar conhecimentos em outros temas. Por ter trabalhado por anos com a formação de professores de línguas, as questões didáticas, os aspectos ontológicos e epistemológicos da Linguística e os estudos sobre expertise têm igualmente me ocupado em consonância com uma curiosidade constante que me levasse à alegria do conhecimento e à possibilidade de compartilhá-lo com meus alunos.

Os caminhos da gestão

Ocorre, porém, que minha trajetória profissional não me manteria apenas no contexto da sala de aula. Em 2011, fui convidado para coordenar o Curso de Letras da minha Instituição e em 2018 fui designado como coordenador da Comissão Própria de Avaliação (CPA). Estes acontecimentos - juntamente com influências contextuais - resultaram na necessidade de conhecer mais sobre a gestão educacional, o que me levou a leituras, discussões enriquecedoras com meu gestor e a um MBA em Gestão Educacional. Deste modo, minha formação acadêmica na área de Letras passou a se unir a experiências de gestão, algo jamais vislumbrado, mas que muito me enriqueceu.

Em 2013, passei a atuar como professor de língua portuguesa e, posteriormente, língua inglesa no Curso de Medicina. Esta experiência me aproximou da área de Language for Specific and Academic Purposes, popularmente conhecido como ensino instrumental de línguas. Foi também neste contexto que me voltei para o campo da avaliação.

O (re)encontro com os estudos da avaliação (no contexto de línguas)

Ainda durante minha graduação tive a oportunidade de me encontrar com os estudos da avaliação. Certo dia, ao andar pelas ruas do centro de Goiânia, em fins dos anos 1990, entrei na saudosa Livraria Universitária para ali encontrar o clássico Fundamental Considerations in Language Testing, de Lyle Bachman. Comprei a obra e comecei a lê-la, mas logo me apercebi que precisava de algo mais introdutório. Assim, adquiri o pequeno Language Testing, de Tim McNamara, outro clássico, porém, mais palatável para iniciantes. Achei a área - uma das vertentes da Linguística Aplicada - muito interessante e concluí que aquele era um campo bastante prático dos estudos da linguagem, com o potencial para realizações relevantes na educação de línguas. Contudo, eu estava também absorto em outros campos da área, tais como a Discourse Intonation, de David Brazil, e os estudos de pronúncia e prosódia, que comporiam os referenciais para meu trabalho de conclusão de curso e mestrado. Em seguida, ao adentrar a docência superior, outras questões me envolveram como contingência das atividades profissionais.

Em 2016, época em que eu já atuava como professor de inglês instrumental no Curso de Medicina, fui chamado para ajudar a solucionar uma situação inteiramente nova para o curso. Parte dos estudantes eram fluentes em inglês e reivindicavam a isenção de cursar a disciplina Inglês Instrumental. A maioria, porém, tinha vivência na língua por meio de intercâmbios, cursos de inglês, certificados de proficiência, e não como disciplina cursada em curso de graduação. Após estudos, a Pró-Reitoria Acadêmica concluiu que a forma mais apropriada de resolver a questão era por meio da aplicação de uma prova que demonstrasse a proficiência destes estudantes no cumprimento do programa da ementa da disciplina, visto que o Regimento Interno e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB art. 47 § 2º) preveem a composição de bancas e construção de instrumentos de avaliação para comprovar aproveitamento extraordinário de estudos. Assim, fui encarregado de compor uma banca e elaborar o instrumento.

Este foi o início da minha retomada  dos estudos de avaliação. A partir de então, retornei às minhas leituras, adquiri mais livros, busquei por mais artigos e documentos sobre avaliação, passei a assistir vídeos sobre o tema e me inscrevi em um curso voltado para a avaliação de línguas (Nile - Testing, Evaluation and Assessment). Me tornei membro das associações da área - a International Language Testing Association e a Latin America Association for Language Testing and Assessment. Também assinei o periódico Language Testing Journal.  Outra iniciativa foi buscar networking com outros pesquisadores e profissionais da área. E assim fiz. Pouco a pouco fui estendendo minha rede de contatos no Brasil e no exterior em busca de auxílio e de oportunidades para cooperação. 

Em 2018, passei de membro a coordenador da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da minha Instituição. Nesta nova condição, passei a experimentar cada vez mais o campo da avaliação institucional. Agora minhas preocupações não poderiam ser apenas relacionadas à aprendizagem. Elas precisavam contemplar outros aspectos da qualidade do ensino, além da infraestrutura institucional para educação e o impacto das atividades da Instituição nas comunidades acadêmica e externa. Ainda assim, o campo da avaliação da aprendizagem se fazia presente, especialmente em razão do Centro Universitário contar com uma avaliação online de formação geral, baseada nos conteúdos e competências previstos pelo Enade, o exame de avaliação da educação superior do INEP/MEC. Deste modo, minhas experiências foram se alargando, incluindo a avaliação de línguas, a avaliação da aprendizagem e a avaliação institucional. 

Aprender, cooperar, engajar-se - a relevância dos projetos

Nesta trajetória, tenho percebido a importância de me engajar em projetos para criar oportunidades de aprendizagem e cooperação. Tanto em minha Instituição quanto em colaboração com colegas de outras instituições, tenho procurado me envolver em diversos projetos. Na Unifan, tenho ministrado formações para professores, aulas preparatórias para estudantes, elaborado projetos e instrumentos de avaliação no âmbito da CPA, e cooperado com colegas de outras coordenações de cursos de graduação na elaboração e execução de seus projetos de avaliação. Tenho também participado em atividades de elaboração e revisão de questões. Enfim, tenho procurado construir uma identidade profissional similar a de um consultor interno. Além disso, quando surgiram as oportunidades, procurei ministrar aulas sobre avaliação para estudantes das licenciaturas. Em parcerias com colegas de outras instituições, tenho buscado discutir sobre avaliação, participar em eventos, obter indicações de artigos e documentos, ofertar auxílio a estes colegas e produzir eventos e materiais escritos. Tenho perseguido oportunidades de publicação dentro e fora de meu contexto de atuação.

Diversos projetos mencionados neste site foram o resultado das necessidades de meu contexto somadas à minha percepção de oportunidade. Identifiquei algumas necessidades e propus projetos para solucionar as questões. O projeto Habilita - desenvolvido por mim e os colegas e estudantes do grupo de pesquisa Ladder - constitui um passo adicional nesse sentido por ser uma proposta a ser levada para fora do Centro Universitário, em parceria com escolas da região como parte dos objetivos da Instituição de realizar atividades extensionistas. Em conclusão, o ponto principal é que a melhor forma de aprender é por cooperar com outros - como bem sabem todos os professores. Assim, tenho procurado oportunidades para cooperar, me engajar em projetos e, assim, aprender - e, se possível, ensinar. 

Contato

(62) 9 8131 8800

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